Inserto

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Este teu olhar de menino
Sereno e tão aceso
Vindo não sei de onde
Me puxar para perto
Tão profundo que és inserto
Aonde vai me levar?

Lúcia Alves 30.03.2011

Extremo

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Enquanto a dor cortava o meu coração
E as lágrimas escorriam em minha face
Eu sufoquei os meus soluços no teu abraço.

Eu não queria mais,
Porém era tudo o que eu mais precisava.
Ninguém nunca me terá tão perto.
Ninguém nunca me fará tão bem.

Mesmo morrendo por tua culpa
Com você era onde eu estava melhor.

Eu fui tão forte e decidida,
Mas nos teus braços eu não tive medo de chorar.
Com você eu não tenho medo de me mostrar.
É você e só você sabe quem eu sou.

Você é o meu extremo.
A lágrima e o sorriso,
A dor e a alegria,
O medo e a coragem.

Em ti eu me encontro
Eu me perco
Eu morro
Eu vivo

Em ti...

Eu amo!


Lúcia Alves 25.03.2011

vencendo ou vencida?


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Coragem para lutar!
Não deixe que te roubem os sonhos.
Verdades ou mentiras?
E de repente o mundo acaba.

No coração não ha mais dor.
Não há mais nada.
Ele está sangrando!
E você só sabe chorar?

Nem isso.
E de repente tudo acaba.
Então tu me acusas de abandono.
Será que não estou abandonando mais a mim?
Acredite! Eu sou você.

Descobri que não posso te deixar.
Não. Eu não posso"me abandonar".
Será tolice minha?
(Não sei)
O que sei é que eu realmente te amo.

Lúcia Alves 25.03.2011

Breve

Imagem: Dreamstime

Eu me encontro ali entre a realidade e o sonho.

Sou a lágrima que cai do olhar triste.

Os sorrisos vagos, mas felizes.

Eu me perdi entre o querer e a razão.

Fui levada por um turbilhão de sentimentos.

É que de repente eu me vi mulher

Quando em mim ainda morava a menina.

19.03.2011

Três atos do pensar

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I


Por pensar que podia não podendo
Eu fui me perdendo do teu querer...

Por pensar demais,
Acabei pensando não poder.


II

E fui da realidade me escondendo
Pensando em não pensar...

Fui matando pensamentos,
Assim, matando por matar.


III

Mas sem pensar não poderia ser,
Então continuei pensando...

Eu derramei pensamentos, 
Gramaticalmente amando.


Lúcia Alves 15.03.2011

Em Silêncio

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Ah pensamento meu,
Que nem de longe pensa em se mostrar
E esconde aqui dentro os teus mais insanos devaneios.

Ah pensamento meu,
Inseguro e inconstante.
Já pensaste que desastre seria se eu te despisse?

Voa pensamento meu,
No inconsciente tu és o que eu não posso ser,
Mas sou no teu intimo.

Ah pensamento!
Tu me defines tão diferente desta face humana.
No teu interior costumo ser tão corajosa.

Pena pensamento meu,
Que se escondas tão bem
E eu consiga disfarçar-te em um sorriso.

Quanto eu perco pensamento meu
Por não transmitir os teus gritos com minhas palavras.

Pois eu sou a voz que silencia a tua astúcia,
Que cala a tua dor, mas que sente a tua angústia.

Lúcia Alves 15.03.2011

Soneto de Carnaval

Vinicius de Moraes




Distante o meu amor, se me afigura
O amor como um patético tormento
Pensar nele é morrer de desventura
Não pensar é matar meu pensamento.

Seu mais doce desejo se amargura
Todo o instante perdido é um sofrimento
Cada beijo lembrado uma tortura
Um ciúme do próprio ciumento.

E vivemos partindo, ela de mim
E eu dela, enquanto breves vão-se os anos
Para a grande partida que há no fim

De toda a vida e todo o amor humanos:
Mas tranqüila ela sabe, e eu sei tranqüilo
Que se um fica o outro parte a redimi-lo.

Feliz dia da poesia



Um verso para chorar
Um verso para um sorriso
Um verso para cantar
Um versinho escondido.

Um verso para amor
Um verso da amizade
Um verso fala de dor
O outro fala de saudade.

Um verso para comemorar
Um verso para a alegria
Um verso para celebrar
O dia da poesia.

(14 de Março DIA DA POESIA)

Lúcia Alves 14.03.2011

(In)Conciente!?

Não me julgue infantil nem tola, mas um pouco criança eu admito. Daquelas que batem o pé e dizem: _Eu quero assim e ponto! Daquelas possessivas e ciumentas com o que é seu e que choram praticamente por tudo, mas sorriem tão facilmente.  Uma criança adulta, porém mimada demais.

Eu posso até parecer criança, contudo, eu não tenho o espírito aventureiro de uma delas. Eu não tenho a coragem de arriscar. Eu não tenho a confiança plena. Eu não me jogaria em teus braços por não ter a certeza se me sustentaria.

É talvez eu não tenha amadurecido completamente e talvez nunca o faça, pois eu tenho medo de não merecer mais os carinhos, de não ganhar mais a atenção. Medo de não estar em primeiro lugar. É eu sei! Isso se chama egoísmo, mas quem não tem um pouco dele?

Como pode ver, posso até parecer criança, mas não possuo a ingenuidade de uma.

Mas sabe de uma coisa? Às vezes eu bem que gostaria.

Lúcia Alves 14.03.2011

Deu Medo (Leandro e leonardo)



Há quem diga, nossa que ultrapassado! Essa é velha em! Mas não importa. Aquilo que é bonito dura pela eternidade.
Há aqueles que não gostam da melodia, do estilo da musica, mas nela há uma letra maravilhosa.
Ao ouvir feche os olhos e tente sentir. Será que você já amou desse jeito?
Essa musica falar de um amor guerreiro que renasce através do medo.
É a prova que dois corações juntos são capazes de sobreviver a tudo.
Um amor a moda antiga que sobrevive às ações do tempo.

Por Lucia Alves


Querido!

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Conta pra mim os teus segredos
Me fala dos teus medos
E da tua solidão.

Deixa- me entrar na tua mente
Fazer moradia e para sempre
Habitar teu coração.

Me deixa te dizer baixinho
E com todo o meu carinho
Te falar do meu amor.

Dizer que o que há entre a gente
Estará vivo eternamente
E nos seguirá a onde  for.

Olha! Eu te juro querido meu
Que o meu amor será só teu
E de ninguém mais.

E não importa aonde eu vá
Não adianta nem tentar
Pois, de te esquecer, não sou capaz.

Lúcia Alves 11.03.2011

De volta pro amor

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Eu estive distante
Perdi o senso e a razão
Eu me perdi das minhas convicções
Cheguei até a perder  um pouco a noção.

Fui destruindo dentro de mim os muros
Que construí com todo sofrimento
Vi tudo o que acreditava
Ser levado pelo vento.

Descontrolada e desmedida eu cogitei
Esquecendo quem sou e quem quero ser
E não medindo as conseqüências
Eu arrisquei a te perder.

Mas agora eu estou aqui
Tudo em mim se transformou
Tomei de volta a minha vida
Estou de volta pro amor.


Lúcia Alves 10.03.2011

Virus

 Imagem: Camila Colli 



Vou abrir mão de ti.
Na verdade eu nunca abri meu coração.

Eu não permiti a tua entrada,
Mas sorrateiramente 
Penetrou pelos meus ouvidos
E ficou na minha mente.

Como um vírus mutante 
Que se transforma sem que se perceba
Espalhou-se pelo meu corpo  inteiro.

(E eu já o sinto enfraquecer)

Mas eu vou lutar para combatê-lo,
Para matá-lo ou fazer com que adormeça.

E ao adormecer vou sufocá-lo
Vou tirar o seu alimento
Vou matá-lo de solidão.


Lúcia Alves 10.03.2011


Pranto

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Chora coração, chora!
Chora pelo teu querer
Foi querer o que não podia
Desejar o que não pode ter.

Chora coração, chora!
Faz de tuas lágrimas companhia
Derrama no teu pranto a dor
De ver morrer tua alegria.

Chora coração, chora!
Pois Perdeu os sonhos que sonhou
Perdeu tudo coração bobo
Quando se entregou a esse amor.

Chora coração, chora!
Porém nem tudo está perdido
Pois o teu pranto coração
Será um dia esquecido.(?)


Lúcia Alves 07.02.2011

Lamento



Olhos cansados de ver tanta crueldade
Coração machucado e cheio de dor
Está se perdendo a humanidade
E morrendo aos poucos o sonho do amor

O mundo já não é mais o mesmo
As pessoas perderam a compaixão
Mora agora no peito o orgulho
Onde antes morava o perdão

A fé virou artigo e de poucos
Já não se acredita mais em milagre
As pessoas já não sabem rezar
Mas praticam tão bem a maldade

A inocência de uma criança
É tristemente desiludida
Quando muitos sem dignidade
Recebem tão pouco da vida.

E o Futuro, esse não se sabe!
Caminhamos para um fim desumano
Pois as belezas nos dada por Deus
São destruídas pelos seres humanos

E assim vai secando em mim
As reservas que guardam a esperança
E os meus sonhos que são tantos
Afogam-se no pranto da criança

Ela chora de fome e frio
E de tristeza por não ter um lar
Sem o carinho de uma família
Sem ninguém para lhe consolar

Como conseguimos viver desse jeito?
O que guardaremos na memória?
Crueldade, sofrimentos e dor
É assim que acaba essa historia?

Eu espero sinceramente que não
Que acordemos enquanto há tempo
Que sobreviva o grito de paz
E que ele sufoque o lamento.

Lúcia Alves 05.03.2011

Ireal

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Meus olhos abriram em um dia chuvoso e entre sonho ou realidade senti que eram lágrimas que caiam e inundavam o meu mundo. A escuridão ultrapassou as paredes do meu quarto e já tomava conta de tudo. Soluços ou trovões eu ainda não sei, mas senti que o céu chorava comigo. Tentando descobrir o porquê eu me vi vazia. Não existia mais nada além da dor que não queria me abandonar. Nem mesmo pena de mim mesma eu fui capaz de sentir. Arrancaram o meu coração por inteiro, mas como eu sobrevivi? Olhei rapidamente para o lado esquerdo do peito, onde morava antes um coração que foi arrancado sem nenhuma piedade. Senti então aquele vazio afogar-me. E aquele pranto insano e insensato que inundava a minha alma seca, levara consigo em enxurrada todo sofrimento.  Ao levar a mão ao peito eu acordei. E lá fora ouvi o barulho da chuva fina que caia. Sim, o céu estava chorando! Talvez de alegria, pois eu sobrevivi ao pesadelo.

Lúcia Alves 04.03.2011

Pra você

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Eu te amo
como ama o amor
E nas asas de um passaro
Eu viajo até você
Para te dizer quem sou
Te mostrar o meu querer
Pois eu fui feita para o amor
Eu fui feita pra você!


Lúcia Alves 01.03.2011