Já fui infantil a ponto de acreditar que por não gostar de alguém eu tinha a necessidade de demonstrar-lhe isso. A ponto de acreditar que eu tinha o direito de, simplesmente, não gostar de alguém. Mas hoje penso diferente. Não sou obrigada a agradar a ninguém e ninguém tem a obrigação de me agradar.
Ao contrario, hoje eu consigo atribuir os devidos valores as pessoas. E o que importa mesmo é o respeito que todos merecem e que cabe em todos os lugares.
O que existe pra mim hoje são pessoas que fazem parte da minha vida e as que não fazem. Para as que fazem, dou todo o meu amor e carinho e para as que não, dou-lhes o meu respeito.
Não julgo precipitadamente (não mais), pois aprendi uma lição ao julgar mal alguém que hoje é muito especial pra mim. Aprendi que a maldade está nos olhos de quem olha. Cada um, enxerga aquilo que quer ver.
Não se deixem levar por atitudes mal tomadas, palavras ditas de mau jeito ou fofocas alheias. Deixem-se guiar pelo coração. Antes de julgar, conheça.
Só dê importância a quem realmente lhe importa, mas não esqueça nunca que respeito é bom e todo mundo gosta. Acredite! Não vale a pena desejar o mal a ninguém.
Hoje, somente os amores que sinto são dignos de demonstração. Não tenho ódio nem raiva de ninguém, pois esses sentimentos serviram apenas para sujar a minha alma. Alguma magoa ainda permanece. Porém, aquilo que não me acrescenta também não me rouba nada.
Lembrem-se...
*Somos todos filhos de Deus e isso é o que nos torna iguais em meio a tantas diferenças.*
Lúcia Alves 07.10.2011
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